Nasa detecta um sinal misterioso a 240 milhões de anos-luz da Terra O sinal não identificado é um “pico de intensidade num comprimento de onda muito específico de luz de raio-X”. Os cientistas ainda não sabem qual é a origem dele.
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Astrônomos detectaram um sinal misterioso vindo do Aglomerado de Perseu, a 240 milhões de anos-luz da Terra, um dos objetos de maior massa no Universo. O sinal não identificado é um “pico de intensidade num comprimento de onda muito específico de luz de raio-X”. Os cientistas ainda não sabem qual é a origem dele. Mas uma das teorias dos pesquisadores é muito interessante: o sinal pode ter sido “produzido pelo decaimento de neutrinos estéreis, um tipo de partícula que tem sido proposta como uma candidata a ser matéria escura”. De acordo com Esra Bulbul, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em Cambridge: Nós sabemos que a explicação para a matéria escura é apenas conjectura, mas a recompensa será enorme se estivermos certos. Então nós vamos continuar testando essa interpretação e ver onde isso nos levará. Agora eles estão trabalhando em encontrar confirmações dessa interpretação, o que pode ser um avanço imenso, já que ninguém foi capaz de detectar a matéria escura até agora, mesmo que os astrônomos estimem que ela constitui 85% de toda a matéria no Universo. Alguns cientistas chegaram a sugerir que a origem da matéria escura pode não ser neutrinos estéreis. Em vez disso, eles dizem, “diferentes tipos de partículas candidatas a serem matéria escura, como o axion, podem ter sido detectados”. Ouvindo as notas musicais do Aglomerado de Perseu Para encontrar esse sinal, uma equipe liderada por Bulbul passou 17 dias analisando as observações feitas no Aglomerado de Perseu por dez anos, usando o Observatório de raios-X Chandra e o XMM-Newton. Esse aglomerado é um titã dos céus, um dos maiores objetos do Universo. Ele abriga “milhares de galáxias imersas em uma imensa nuvem de gás”. Não é a primeira vez que os cientistas encontraram coisas incríveis por lá. Em 2003, pesquisadores “escutaram” uma das notas mais profundas já detectadas, que tem um período de oscilação de 9.6 milhões de anos. Isso é 57 oitavas abaixo das teclas do meio do piano. Aqui está a nota acelerada:
Autor: Luiz Pessoa Guimarães
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