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Vade Mecum Espírita

A Evolução do Pensamento Humano


Capítulo II
Evolução do Pensamento Humano
Pensamento Mágico e Pensamento Lógico
O homem primitivo, sob o impacto dos fatos da natureza que ele não controlava e não compreendia, procurou dar-lhes uma interpretação sobrenatural. Assim, as chuvas, os raios, as várias catástrofes seriam devidas a intervenção dos deuses, demônios ou duendes. Da mesma maneira, as doenças seriam castigos divinos e o único meio de afastá-las consistiria em conseguir a boa vontade e a ajuda dos deuses. Começaram a surgir as oferendas e as promessas, sempre com o intuito de bajulação. Culminavam as homenagens aos deuses nos sacrifício de animais e até de vidas humanas.
       Os exércitos em combate também suplicavam o auxílio dos deuses, a fim de mais facilmente poderem vencer o inimigo.
        Surgiram então, as Pitonisas, os magos e advinhos. Intitulavam-se intermediários entre o homem e a divindade. Previam os acontecimentos, descobriam pensamentos ocultos e diziam-se capazes de influenciar o futuro das pessoas, eliminando inimigos e  tornando-as mais felizes. Evidentemente, isto tudo redundava em posição privilegiada nas sociedades, onde viviam. Em geral, essas pitonisas e magos chegavam a acumular grandes fortunas - e tinham influência até sobre monarcas e generais.
Em vários povos, como os egípcios, caldeus, assírios, babilônicos, persas, fenícios, encontramos uma religião popular, acessível a todos, com muitos rituais e pouco
conteúdo, e uma religião esotérica
, profunda e só compreendida pelos iniciados. Estes, obviamente, exerciam poderosa influência sobre as crenças e atitudes do povo.
"Os magos eram austeros, puros, vestiam-se de branco, eram vegetarianos e, como os mazdeístas, celebravam o culto do fogo. Na Caldéia, a Magia era tida em alta consideração, a ponto de seus cultores serem equiparados aos reis e a sua arte denominada Arte real.
No Egito, existiu uma alta Magia, transmitida pelos iniciados, e só conhecida em sua real profundidade pelos hierofantes, quedetinham zelosamente os ensinamentos
e as tradições de THOT  (O Herm
es Trimegisto dos gregos), que fez esculpir em pedra os dogmas da Magia."
Os dois parágrafos acima são extraídos do livro "O inconsciente, a magia e o diabo no século XX", de autoria do Dr. Alberto Lyra, psiquiatra, mestre em Análise Transacional, filósofo e um dos mais cultos pensadores do Brasil.
Outra forma de pensamento magico encontramos no fetichismo, em que se admite uma influência mágica dos objetos. Dentre os mais conhecidos, podemos citar as figas, os talismãs, ossos e chifres de animais, pedras preciosas. O episódio do "Bezerro de Ouro", referido na Bíblia, prova bem essa intensa tendência popular. Na Assíria, relata Lyra, "eram também muito usados os Talismãs e ritos defensivos contra os maus gênios. Procuravam transportar os seus males para a. água, lavando-se, ritualmente, por sete vezes no Tigre ou no Eufrates e pensando em passar o mal para o rio. Se se julgassem enfeitiçados,o processo era jogar a água com que se lavavam no rosto do feiticeiro".
"Na Idade Média, a Magia, sob o nome de feitiçaria, assumiu aspectos turvos e tétricos e constituiu um dos maiores pesadelos dessa era de obscurantismo e superstição. Foi a idade da crença no diabo, nos pactos selados com sangue e do comércio com seres inteligentes não humanos- os elementais. "
Mais tarde: essa tendência fetichista invadiu, também, o cristianismo, com os bentinhos, colares, miçangas, objetos que teriam pertencido aos santos, ou pedaços do sudário de Jesus (Veja-se o livro "A Relíquia", de Eça de Queiroz). Todas essas coisas protegeriam seus portadores contra os inimigos, contra as doenças e trariam sorte nos negócios, na vida profissional ou nos amores. As práticas fetichistas tomaram maior vulto nos cultos afro-brasileiros.
Os povos antigos eram muito dados a observar os astros e constelações, Assim, foram catalogados os signos zodiacais. As pessoas, nascidas num determinado signo,
s
ofreriam a influência dessa constelação; seu caráter e seu destino dependeriam dela. Passou-se a interpretar a conduta humana como devida à influência astral. A agressividade, o domínio do sexo, a ambição desenfreada não  seriam defeitos de caráter, mas consequência da atuação dos astros. Fugia-se, dessa forma, à responsabilidade pelos atos praticados. Tal explicação era extremamente agradável e, por isso, a astrologia foi amplamente aceita. Infelizmente, nos últimosdecênios, no Brasil, houve um crescente interesse pela astrologia, alimentado por programas radiofônicos e seções especiais em revistas e jornais.  Sempre o pensamento mágico a empolgar as criaturas.
Um dos mais antigos trabalhos publicados, em revista científica, sobre "Feitiço, Amuleto e Talismãs ", encontramos nas Atas Ciba, ano XI - Números 8 e 9 - Agosto-
S
etembro de 1944, do Dr. W. Born (Suíça). É um trabalho extenso, cheio de ilustrações, que ocupa o número inteiro da revista.
E a Codificação, que nos diz? No "O Livro dos Médiuns", item 282, pergunta 17, se lê: "Certos objetos, como medalhas e talismãs, têm a propriedade de atrair ou repelir os Espíritos, como pretendem certas pessoas?  R. - Pergunta inútil, pois sabeis que a matéria não exerce ação sobre os Espíritos. Ficai certos de que jamais um Espírito bom aconselharia semelhantes absurdos."
Compreende-se que o pensamento mágico tivesse sido o habitual entre os selvagens e os povos materializados e incultos dos séculos passados. Hoje, sabemos que é uma fase superada da humanidade.
O pensamento lógico ou científico só foi possível, após o desenvolvimento das ciências. O método científico nos ensina que só devemos recorrer ao sobrenatural, após
excluir a intervenção de qualquer causa material
. Ele foi muito útil e permitiu as grandes descobertas, em todos os campos da atividade humana. Ensinou o homem a observar, analisar, meditar e concluir.
Baseando-se nesses postulados, é que o Espiritismo rejeita as fantasias da Astrologia. Os que a defendem dizem que ninguém pode negar as descargas magnéticas solares e a influência dos astros, especificamente da Lua, nas marés e no crescimento das plantas. Mas há uma diferença muito grande entre a ação energética sobre a matéria orgânica, realmente possível, e a atuação dos astros sobre a conduta das pessoas; estaria havendo interferência no livre arbítrio, o que é um absurdo.
Dedução e Indução
Dois métodos de estudo foram usados pelos filósofos e pesquisadores, desde os pitagóricos, passando por Sócrates, Platão e tantos outros: o dedutivo e o indutivo.
No método dedutivo, caminhamos do geral para o particular. Partimos de premissas, ideias iniciais, que não precisam ser provadas. Vamos, depois, pelo raciocínio abstrato, tirando conclusões, até chegar àquilo que se considera verdade deduzida. Não há análise dos fatos ou estudo da natureza. Não há contato com os fenômenos. Esse foi o método primordial de toda a filosofia aristotélica e da patrística.
Alguns espíritas, que tanto criticam as seitas dogmáticas, usam os mesmos métodos. Dizem: Os Espíritos desencarnados têm muita força e podem resolver os nossos problemas. Está provada sua intervenção no mundo corporal. Portanto, vamos manter boas relações com eles, para fazermos jus a seus favores. Vamos homenageá-los. Tudo que vier do plano espiritual deve ser aceito sem contestação, para que eles não se aborreçam conosco. Partindo da premissa (aliás, errada) de que os Espíritos podem resolver os nossos problemas, chega-se àquela atitude de bajulação incompatível com a Doutrina.
Método indutivo - Usa o caminho oposto ao do método dedutivo. Começa com o particular e caminha em direção à conclusão geral. Um exemplo: Estamos em uma
praia e observamos que a água do mar, a partir de certo momento
, começa a subir, cobrindo cada vez maior extensão de praia, até atingir o nível máximo. Depois, começa a descer, chegando ao nível mínimo. Vamos observar nos dias seguintes e vemos que acontece sempre a mesma coisa. Concluímos que diariamente temos fases de maré alta e de maré baixa. Foram observados fenômenos isolados e chegou-se a uma conclusão geral. Em etapa posterior, procura-se chegar às leis que regem o fenômeno.
Usando o método indutivo, iremos explicando, por leis físicas, cada vez maior número de fatos. Assim, as chuvas, os raios, o arco-íris, as catástrofes, que eram explicados, no pensamento mágico, pela intervenção de deuses ou de duendes, agora passam a ser explicados cientificamente. Os antigos supunham que o arco-íris fosse formado por uma entidade espiritual (a "velha", daí dizerem "arco-da-velha "). Hoje se sabe que é devido à decomposição da luz solar ao atravessar as gotículas de água das nuvens, dando as 7 cores do espectro solar: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, índigo e violeta.
Vejamos o que nos diz Kardec, a respeito. No "O Livro dos Médiuns" - Capítulo III(Método), item 34, encontramos: "Seria absurdo supor que aconselhamos a negligenciar os fatos, pois foi pelos fatos que chegamos à teoria. É verdade que isso nos custou um trabalho assíduo de muitos anos e milhares de observações."
Capítulo II, item 14 - "Decorrendo de uma lei da Natureza, esses fenômenos nada têm de maravilhoso, nem de sobrenatural, no sentido vulgar dessas palavras. Muitos
fatos são considerados sobrenaturais, porque a sua causa não é conhecida; ao Ihes determinar a causa, o Espiritismo os devolve ao domínio dos fenômenos naturais."
Método experimental - A experimentação não deixa de ser uma forma de método indutivo. Enquanto, na observação, o homem só acompanha os fenômenos que se dão
e vai tirando as conclusões, no método experimental os fenômenos são provocados pelo pesquisador, para poder estudá-los. Um filósofo assim se expressava:
"Na observação, é a natureza que fala por si mesma; na experimentação, é o homem que faz a natureza falar."
Na experimentação, a vantagem é que o fenômeno se produz obedecendo à iniciativa do homem, desde que, é óbvio, sejam obedecidas as condições que o fenômeno requer. Qualquer pesquisador poderá repetir o fenômeno, quando existirem aquelas condições, e poderá, desse modo, confrontar seus resultados com os de outros pesquisadores.
Nas pesquisas sobre o mediunismo, a situação é semelhante. Seguindo metodologia científica adequada, foi que numerosos pesquisadores estudaram as manifestações espíritas e tiraram conclusões válidas até hoje. Dissemos semelhante, não igual. É que nos fenômenos espíritas intervêm personalidades, com vontade própria, que, muitas vezes, não estão dispostas a seguir nossas ordens ou caprichos.
Bacon e Kardec
 
Até o século XVI, impera na filosofia e na religião o revelacionismo divino. As mentes não se voltam para o estudo da natureza. Raciocina-se com um mundo como deveria ser, no entender dos filósofos, e não como ele é, na realidade. A indução e o método experimental são desconhecidos. É a época da sufocação do pensamento. Estagnação social, atraso científico, dogmatismo em religião.
Surge, então, Francis Bacon, em 1561. Lança as bases do método científico experimental, reforma as ideias filosóficas e abre as portas do raciocínio à investigação imparcial. Arranca a filosofia das altitudes sonhadoras e a convida ao exame dos fatos e das coisas. Bacon foi considerado materialista, por não aceitar os dogmas da Igreja.
Entretanto, muito devemos a ele. Se não tivesse introduzido na filosofia o método científico, seria muito mais difícil para Kardec poder aplicá-lo à religião.
Bacon clamou pela necessidade de um exame atento dos fatos. Pôs de lado a preocupação dos escolásticos de usar obsessivamente a lógica, já que ela havia sido transformada em processo de defender ideias preconcebidas.  Diz ele:  "Existirá felicidade igual à do espírito humano elevar-se sobre a confusão das coisas, podendo assim não só descortinar a ordem da natureza como os erros dos homens? Não podemos, usando a verdade, produzir efeitos dignos dela e assim dotar de conforto a vida humana? Conheçamos as leis da natureza, que seremos seus senhores, do mesmo modo que agora, em nossa ignorância, somos seus escravos." Antevia as grandes descobertas que se iam seguir. Kardec, mais tarde, viria completar: "Não há milagres. O que há são fatos regidos por leis ainda desconhecidas.”  
A intolerância religiosa persistia. Via Bacon, nos últimos séculos, seitas a perseguirem outras seitas, massacres, guerras. A noite de São Bartolomeu. O sangue derramado nas Cruzadas, a manchar as bandeiras das hostes cristãs. Não admira, pois, a falta de entusiasmo de Bacon pela religião. Se a finalidade desta é granjear o maior número de adeptos, impondo a doutrina a ferro e a fogo, então é melhor não ter religião.
Entretanto, ele diz, contrariando a impressão de que fosse agnóstico: "Um pouco de filosofia inclina o espírito ao ateísmo, mas maior profundeza o reconduz à religião.
Quem contemplar o encadeamento, remonta até a Providência." (Will Durant, História da Filosofia. Cia. Editora Nacional.)
         A religião continuava, ainda, a ser uma questão de fé. Cuidava mais de formar um grupo coeso e forte do que do aperfeiçoamento moral. Utilizava-se muito da autoridade
dos pastores. Pa
ra que esta fosse reforçada, era preciso dar aos ensinos um cunho divino, superior a toda crítica, sendo vedado aos crentes discutir tais postulados. Ninguém pense em chegar à verdade sozinho. Para isso existe o sacerdote, que é o intermediário entre Deus e os mortais. Isto foi amplamente explorado pelas religiões dogmáticas. Satisfazia ao comodismo e à ignorância do povo e oferecia glória e vastas compensações materiais aos pastores.
Lamentavelmente, encontramos essa conduta camuflada no movimento espírita, felizmente sem grande frequência. Certos dirigentes, expondo suas determinações,
difíceis de saírem vencedoras, até mesmo junto a companheiros de diretoria, pela fragilidade dos argumentos, recorrem ao expediente de dize
r
que elas são ordem do
plano espiritual, recebidas através de um médium do Grupo (geralmente há um médium predileto, que diz" mediunizado " aquilo que o prepotente diretor gosta de ouvir).
Nos séculos XVIII e XIX, as posturas dogmáticas e férreas das religiões começaram a desencantar os mais estudiosos e libertos. A Física, a Química e a Biologia haviam feito enormes progressos. As teorias evolucionistas empolgavam o mundo todo. A Astronomia, cujo mestre maior era o cientista e espírita Camille Flammarion, já havia banido a mística astrologia para o seu justo lugar, ou seja, o terreno das crendices primitivas. Os homens cultos não podiam continuar sujeitos aos dogmas. Os povos estavam cansados de crer, saturados de fé cega. Vendo suas crenças serem desmentidas pela Ciência, os desesperados da fé mergulharam no ateísmo
Um surto de materialismo espraiou-se pela Europa e pelas Américas. Era até chique, elegante, negar Deus e o Espírito.
Foi, então, que surgiu Kardec. Ele deu ao mundo a noção da "fé raciocinada". Recomendou que analisássemos tudo e só aceitássemos aquilo que estivesse de acordo com a razão. É a primeira vez que encontramos a religião associada à Ciência e à Filosofia.
Léon Denis, no livro “Depois da Morte” (11.ª Edição - FEB) - Parte terceira - Capítulo XX, diz: "Kardec coordenou esse conjunto de fatos, deduziu princípios gerais e compôs um corpo de doutrina. Não se torna ela um sistema definitivo, imutável, fora e acima das conquistas futuras daciência. Embora superior a todos os sistemas, a todas as filosofias do passado, acha-se aberta às retificações, aos esclarecimentos do futuro."
No Capítulo XXVI desse livro, encontramos: “O estudo do mundo invisível exige muita prudência e perseverança. Mais difícil ainda é obter o conhecimento da humanidade invisível que nos cerca." Há perigo para quem se entregar sem reservas às experimentações espíritas. Aquele que fosse inspirado pelo interesse material ou que visse nesses fatos um divertimento frívolo tornar-se-ia fatalmente o objeto de uma infinidade de mistificações, joguete de espíritos pérfidos que, lisonjeando suas inclinações, seduzindo-o por brilhantes promessas, captariam sua confiança, para, depois, acabrunhá-I o com decepções e zombarias”.
         Na Revista Espírita de maio de 1869, rememora-se o método de Kardec: “Dedicou-se ele a perseverante observação e procurou deduzir as consequências das manifestações, lobrigando o princípio de novas leis naturais - as que regem as relações entre o mundo visível e o invisível. Reconheceu nas manifestações deste uma das foas naturais, cujo conhecimento deveria aclarar problemas reputados insolúveis." Não se limitou a uma classe de fenômenos. Penetrou em todos os campos, em todos perquiriu e analisou. Interrogou os espíritos e submeteu seus ensinamentos a uma crítica imparcial. Nunca aceitou qualquer teoria destes como uma revelação divina e sim como a mensagem de um espírito. mais evoluído, passível, entretanto, de estar em erro. É isso que devemos fazer, ainda hoje, com as magníficas mensagens que recebemos mesmo as de Emmanuel ou de André Luiz.
         Kardec confrontou as várias opiniões emitidas pelos Espíritos. Verificou as concordâncias entre elas, coordenou-as, eliminou-Ihes as falhas e lançou ao mundo, anito, essa formidável organização que é a sua obra.
Foi duramente atacado e injuriado. Outro teria caídovencido. Mas Kardec era um esrito muito evoluído e tinha a certeza do que pregava. Estava compenetrado de sua missão. Amparavam-no as foas do Alto. Apesar de todos os ataques, apesar de toda a oposição, conseguiu arrancar os homens da febre do ateísmo.
         Quando Kardec desencarnou, seus companheiros, sentindo-lhe imensamente a falta, não se desesperaram. Eles estavam compenetrados dos ensinos recebidos do plano espiritual e codificados por Kardec. Um de seus amigos escreveu, na Revista Espírita: "Um homem desapareceu da Terra, mas seu grande nome tomou lugar entre as ilustrações do século e um belo espírito foi retemperar-se no Infinito. O homem deixou-nos; mas Allan Kardec é imortal e sua memória, seus trabalhos, seu Espírito, serão sempre com aqueles que sustentarem, com firmeza e sem rebuços, a bandeira que ele sempre soube fazer respeitar”.
Fonte: Pureza Doutrinária - Ary Lex
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