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Reflexão!


 

Em Plena Era Nova

 

Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XVIII – Item 9

 

          Todos os que reconhecem a missão de Jesus dizem: Senhor! Senhor! – Mas, de que serve lhe chamarem Mestre ou Senhor, se não lhe seguem os preceitos? Serão cristãos os que o honram com exteriores atos de devoção e, ao mesmo tempo, sacrificam ao orgulho, ao egoísmo, à cupidez e a todas as suas paixões? Serão seus discípulos os que passam os dias em oração e não se mostram nem melhores, nem mais caridosos, nem mais indulgentes para com seus semelhantes? Não, porquanto, do mesmo modo que os fariseus, eles têm a prece nos lábios e não no coração. Pela forma poderão impor-se aos homens; não, porém, a Deus. Em vão dirão eles a Jesus: “Senhor! não profetizamos, isto é, não ensinamos em teu nome; não expulsamos em teu nome os demônios; não comemos e bebemos contigo?” Ele lhes responderá: “Não sei quem sois; afastai-vos de mim, vós que cometeis iniquidades, vós que desmentis com os atos o que dizeis com os lábios, que caluniais o vosso próximo, que espoliais as viúvas e cometeis adultério. Afastai--vos de mim, vós cujo coração destila ódio e fel, que derramais o sangue dos vossos irmãos em meu nome, que fazeis corram lágrimas, em vez de secá-las. Para vós, haverá prantos e ranger de dentes, porquanto o reino de Deus é para os que são brandos humildes e caridosos. Não espereis dobrar a justiça do Senhor pela multiplicidade das vossas palavras e das vossas genuflexões. O caminho único que vos está aberto, para achardes graça perante ele, é o da prática sincera da lei de amor e de caridade”.

          São eternas as palavras de Jesus, porque são a verdade. Constituem não só a salvaguarda da vida celeste, mas também o penhor da paz, da tranquilidade e da estabilidade nas coisas da vida terrestre. Eis por que todas as instituições humanas, políticas, sociais e religiosas, que se apoiarem nessas palavras, serão estáveis como a casa construída sobre a rocha. Os homens as conservarão, porque se sentirão felizes nelas. As que, porém, forem uma violação daquelas palavras, serão como a casa edificada na areia: o vento das renovações e o rio do progresso as arrastarão.

           Há criaturas que deixaram, na Terra, como único rastro da vida robusta que usufruíam na carne, o mausoléu esquecido num canto ermo de cemitério.

          Nenhuma lembrança útil.

          Nenhuma reminiscência em bases de fraternidade.

          Nenhum ato que lhes recorde atitudes com padrões de fé.

          Nenhum exemplo edificante nos currículos da existência.

          Nenhuma ideia que vencesse a barreira da mediocridade.

          Nenhum gesto de amor que lhes granjeasse sobre o nome o orvalho da gratidão.

          A terra conservou-lhes, à força, apenas o cadáver – retalho de matéria gasta que lhes vestira o espírito e que passa a ajudar, sem querer, no adubo às ervas bravas.

          Usaram os empréstimos do Pai Magnânimo exclusivamente para si mesmos, olvidando estendê-los aos companheiros de evolução e ignorando que a verdadeira alegria não vive isolada numa só alma, pois que somente viceja com reciprocidade de vibrações entre vários grupos de seres amigos.

          Espíritas, muitos de nós já vivemos assim!

          Entretanto, agora, os tempos são outros e as responsabilidades surgem maiores.

          O Espiritismo, a rasgar-nos nas mentes acanhadas e entorpecidas largos horizontes de ideal superior, nos impele para frente, rumo aos Cimos da Perfectibilidade.

          A Humanidade ativa e necessitada, a construir seu porvir de triunfos, nos conclama ao trabalho.

          O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável.

Honremos a nossa origem divina, criando o bem como chuva de bênçãos ao longo de nossas próprias pegadas.

          Irmãos, sede vencedores da rotina escravizante.

          Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte somente morrem as ilusões.

          O espírito deve ser conhecido por suas obras.

          É necessário viver e servir.

          É necessário viver, meus irmãos, e ser mais do que pó!

 

Eurípedes Barsanulfo

Autor: Euripedes Barsanulfo
Fonte: O Espírito da Verdade - Lição 12
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