Rádio - Vade Mecum Espírita Facebook - Vade Mecum Espírita Twitter - Vade Mecum Espírita
Vade Mecum Espírita

Reencarnação de Allan Kardec *


       Capítulo XIII

Mensagens dos Invisíveis
 
 
Publicamos aqui a série de mensagens ditadas, por meio de incorporação mediúnica, pelos grandes e generosos esplrltos que quiseram colaborar com a nossa obra. A autenticidade desses documentos re­side não somente neles mesmos, pelo fato que eles ultrapassam, em vários pontos, a capacidade das in­teligências humanas, mas, também, nas provas de identidade que a ela se ligam. Assim é que no curso de nossas conversas com o espírito de Allan Kardec, este entrou em certos detalhes precisos sobre sua sucessão e as discussões que surgiram sobre este assunto, entre duas famílias espíritas, com particula­ridades que o médium não podia, absolutamente, conhecer, pois era somente uma criancinha, prove­niente de pais que Ignoravam completamente o Espi­ritismo. Esses detalhes se apagaram de minha me­mória e não pude reconstituí-Ios senão após pesqui­sas e investigação.
Quanto ao seu valor científico e moral, ver-se-á que os assuntos tratados nessas mensagens atin­gem o mais alto grau de compreensão humana atual. Eles o ultrapassam, até, em certos casos, mas não permitem entretanto, entrever a gênese da vida uni­versal. Considerando esta obra sob o seu ponto de vista, os autores nos dizem que se poderá haurir uma nova orientação que, no estado atual da evolu­ção que atingimos, é a única compatível "com o grau de compreensão e de resistência do cérebro huma­no."
Lembremos, porém, àqueles que tenham esque­cido, que os espfritos experimentam, às vezes, gran­des dificuldades para exprimir por meio de um orga­nismo, de um cérebro alheio, noções e idéias pouco familiares a este último. Ora, é precisamente o caso relativo ao nosso médium e a questão céltica. Allan Kardec verificou isso no curso de suas mensagens, como se verá em seguida. É preciso esforços persis­tentes da vontade para criar, no cérebro do médium, expressões e imagens inusitadas. Isto explica as cri­ticas que puderam ser endereçadas a certos mortos famosos a propósito das diferenças de estilo anota­das nas suas comunicações.
        Uma outra objeção consiste em pretender que Allan kardec está reencarnado no Havre, desde 1897. trinta anos teriam passado de sua nova existência terrestre. (Se) Ora, pode-se admitir que um esplnfo deste valor tenha esperado tão longo tempo para se revelar por obras ou ações adequadas? Além disso, Allan Kardec não se comunica unicamente em Tours, mas também em .muitos outros grupos espíri­tas da França e da Bélgica. Em todos esses lugares ele se afirma pela autoridade de sua palavra e a sa­bedoria de seus conhecimentos.
        Eis aqui inicialmente a apresentação do espírito de Allan Kardec pelo guia diretor de nosso grupo: Eu vos anuncio a visita do espírito de Allan Kardec. Constatei a ambiência pura e a bela cor fluídica que envolvem este espírito, o brilho de sua fé na força divina superior. É isto que lhe permitiu durante suas existências, prosseguir uma evolução, que lhe dá, a cada vida, os conhecimentos das intui­ções mais preciosas sobre as formas e as leis da vi­da universal.
Ele se ligou particularmente à França, e a cha­ma céltica, isto é, a fé primeira natural, sempre bri­Ihou. sobre ele.
Allan Kardec se dedicou a reanimar esta fé na consciência e na subconsciência dos franceses, a fim de os ajudar a elevar seu espfrito e a se aproxi­mar do raio celta.
O médium, ignorando completamente a questão céltica, nos oferece garantia perfeita contra a auto­-sugestão.
O celtismo representa a fé ardente emanada das correntes superiores e transmitida na vossa re­gião por uma radiação que auxiliou, de modo pode­roso, o desenvolvimento da consciência francesa. É um dos vinculos mais vivazes ao culto divino, ao cul­to da sobrevivência e ao da pátria. Assim, nas vos­sas preces, a pequena chama celta que ilumina as vossas consciências de franceses, se eleva, jorra à medida que a sinceridade se sublima.
Vós deveis, na vossa obra, fazer um apelo às reminiscências célticas para ativar esta fé ardente na divindade que provoca, sobre nosso mundo, o en­vio de correntes geradoras e benfeitoras. Esta alta aspiração, os corações puros a possuem. Como, ou­trora, os celtas, as almas que têm sede de ideal pro­curam nas fontes da natureza esta luz benfeitora que simboliza a grandeza divina. Allan Kardec vos dirá como e por que este raio céltico estava ligado ao solo armoricano. (59)
Se eu estivesse ainda sobre a Terra eu me ser­viria desse tema para demonstrar que é à centelha transmitida pelos celtas que nós devemos, em graus diversos, a necessidade de crença no Além, a satis­fação do desabrochamento da alma e a percepção da luz espiritual, isto nos prova que todas as criatu­ras são obra de Deus.
Concluo vos afirmando que o raio céltico é o guia que vos dirige para o supremo foco da luz. É por esta luz que chegareis a compreender a marcha da vida universal. Nas vossas vidas, à medida que vós subirdes para Deus, vos saciareis nessas fontes poderosas, apreendereis a conhecer as forças insus­peitas do éter, as vibrações criadoras que demons­tram a existência do foco divino.

(59) De Armorique , parte da antiga Gália, hoje Bretanha. 

Autor: Léon Denis
Fonte: O Gênio Céltico e o Mundo Invisível
Voltar
Obrigado Jamil Bizin!

Obrigado Jamil Bizin!

Cadastre-se e receba
nossos informativos!

Visão EspíritaVisão Espírita

Ouça todos os Domingos 9h30 às 11h00 com comentários do autor do Vade Mecum Espírita, no site:
www.radiobrasilsbo.com.br

contato@vademecum.com.br | Fone: (19) 3433-8679
2024 - Vade Mecum Espírita | Todos os direitos reservados | desenvolvido por Imagenet