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Grupos


EXTRATOS DA REVISTA ESPÍRITA - ALLAN KARDEC

"Toda a sociedade formada de elementos heterogêneos traz em sí o germe da dissolução.Podemos considerá-la nati-morta, seja qual for o seu objetivo: político, religioso, científico ou econômico."

          "Uma sociedade espírita requer outra condição - a assistência dos bons espíritos."

          "Querer formar uma sociedade espírita fora destas condições seria dar provas da mais absoluta ignorância dos princípios mais elementares do Espiritismo."

"Que outras sociedades se ocupem, então, de trabalhos iguais aos nossos, prosperem e se multipliquem. Tanto melhor; mil vêzes melhor, porque será um sinal de progresso nas idéias morais. Tanto melhor, sobretudo se forem bem assistidas e se tiverem boas comunicações, das quais não pretendemos possuir o privilégio."

"......e os bons Espíritos não  simpatizam com os sentimentos de ódio, ciume e ambição.

                 Aliás, nós possuímos um meio infalível para não temer nenhuma rivalidade. É o que nos dá São Luis: Compreendei-vos e amai-vos, disse-nos êle." 

                 " Mas, dirão, vós tendes uma maneira de ver que não é a nossa; não podemos simpatizar com princípios que não admitimos, porque nada prova que estejais com a verdade. A isto res­ponderei: nada prova que êles estejam mais certos do que nós, pois que ainda duvidam e a dúvida não é uma doutrina. A gente pode divergir de opinião sôbre pontos da Ciência sem se morder nem atirar pedras, o que é pouco digno e pouco científico. Procurem, pois, do seu lado, como nós procuraremos do nosso. O futuro dará razão a quem de direito. Se nos enganarmos, não teremos o tolo amor-próprio de persistir em idéias falsas. Há ­porém, princípios sôbre os quais temos a certeza de não estar enganados: é o amor do bem, a abnegaçao, a abjuração de todo sentimento de inveja e de ciúme."

 "O fim do Espiritismo é melhorar aquêles que o compreendem. Procuremos dar o exemplo e mostrar que, para nós,  a doutrina. não é letra morta. Numa palavra, sejamos dígnos dos bons espíritos, se quisermos que eles nos assistam. O bem é a couraça contra a aquI virão sempre quebrar-se as armas da malevolência."        

 

Revista Espírita - Julho 1859 

 

"...Aliás, chegará o momento em que o numero de aderentes não permitiria mais uma reunião única; o grupo deveria fracionar-se pela força das coisas. Por isso seria melhor a fazer imediatamente o que serão obrigados a fazer mais tarde."

"....A verdade deve estar do lado daquele que produz maior soma de bem, que exerce uma influência mais salutar, que produz mais homens bons e virtuosos, que excita ao bem pelos motivos puros e racionais."

"....o grupo que for assistido pelo espírito do mal será o que lançará a pedra sobre o outro e não lhe estenderá a mão."

Revista Espírita - Outubro 1860

 

" ...Multiplicai os grupos, o mais possível; que haja dez, que haja cem, se necessário e ficai certos de que chegareis mais rapidamente, mais seguramente."

" ....Um médium pode ser fascinado; um grupo, enganado; mas o controle severo dos outros grupos, a ciência adquirida e a grande autoridade moral dos chefes de grupos; as comunicações dos principais médiuns que recebem um cunho de lógica e de autenticidade de nossos melhores Espíritos, rapidamente farão justiça aos ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de espíritos enganadores, imperfeitos ou maus. Repelí-os impiedosamente, a todos esses espíritos que dão conselhos exclusivos, pregando a divisão e o isolamento."

"...há manifesta obsessão quando um médium não é apto a receber comunicações senão de um espírito especial, por mais alto que este procure colocar-se. Em consequencia, todo médium, todo o grupo que se julgam privilegiados por comunicações que só eles podem receber e que por outro lado, são submetidos a práticas que tocam a superstição, estão indubitávelmente, sob o domínio de uma obsessão muito bem caracterizada."

"Não obstante, fique bem entendido que cada grupo conservará sua originalidade e sua iniciativa particular; mas, fora de seus trabalhos particulares, terá que ocupar-se de diversas questões de interêsse geral, submetidas ao seu exame pela sociedade central, e resolver várias dificuldades, cuja solução até agora não foi obtida dos Espíritos, por motivos que seria inútil aqui desenvolver. Eu acreditaria vos fazer uma ofensa se aos vossos olhos ressaltasse as consequencias resultantes de trabalhos simultâneos. Então, quem ousará contestar uma verdade, quando esta for confirmada pela unanimidade ou pela maioria das respostas mediúnicas, obtidas simultâneamente em Lião, Bordéus, Constantinopla, Metz, Bruxelas, Sens, México, Carlsruhe, Marselha, Touluse, Mâcon, Sétif, Argélia, Oran, Cracóvia, Moscou, São Petesburgo, como em paris?"

"8,- O segundo ponto é a constituição dos grupos. Uma das primeiras condições é a homogeneidade, sem a qual não haverá comunhão de pensamento. Uma reunião não pode ser estável, nem séria, se não houver simpatia entre os componentes. E não pode haver simpatia entre pessoas que tem idéias divergentes e que fazem uma oposição surda, quando não aberta. Longe de nós, com isso dizer que seja necessário abafar a discussão,  porque ao contrário, recomendamos o exame escrupuloso de todas as comunicações e de todos os fenômenos. Fica pois, bem entendido que cada um pode e deve emitir a sua opinião; mas há pessoas que discutem para impor a sua e não para esclarecer.É contra o espírito de oposição sistemática que nos levantamos; contra as idéias preconcebidas, que não cedem, nem mesmo ante a evidência. Tais pessoas incontestávelmente são uma causa de perturbação que é preciso evitar."

 

         "11. - Isto está na natureza das coisas e nada inventamos a respeito. Daí se segue que, na formação de grupos, deva exigir-se a perfeição? Seria simplesmente absurdo, pois seria querer o impossível e, neste ponto, ninguém poderia pretender dêle fazer parte. Tendo por objetivo a melhora dos homens, o Espiritismo não vem procurar os perfeitos, mas os que se esforçam em o ser, pondo em prática os ensinos dos Espíritos. O verdadeiro Espí­rita não é o que alcançou a meta, mas o que seriamente quer atingi-Ia. Sejam quais forem os seus antecedentes, será bom Espírita desde que reconheça suas imperfeições e seja sincero e perseverante no propósito de se emendar. Para êle o Espiri­tismo é a verdadeira regeneração, porque rompe com o passado; indulgente para com os outros, como quereria que fôssem para consigo, de sua bôca não sairá nenhuma palavra malévola nem cortante contra ninguém. Aquêle que, numa reunião se afas­tasse das conveniências não só provaria uma falta de cortesia e de urbanidade, mas uma falta de caridade; aquêle que se cho­casse com a contradição e pretendesse impor a sua pessoa ou as suas idéias, daria prova de orgulho. Ora, nem um, nem outro estariam no caminho do verdadeiro Espiritismo, isto é, do Espi­ritismo cristão. Aquêle que pensa ter uma opinião mais justa que os outros, poderá fazê-Ia aceitar melhor pela doçura e            pela persuasão; seu azedume seria mal calculado."     

 "14. - Num grupo sempre há o elemento estável e o flutuan­te. O primeiro é composto de pessoas assíduas, que formam a base; o segundo, das que são admitidas temporária e aciden­talmente. É à composição do elemento estável que é essencial prestar escrupulosa atenção e, neste caso, não se deve hesitar em sacrificar a quantidade à qualidade, porque é êle que impulsiona e serve de regulador. O elemento flutuante é menos importante, porque se tem liberdade de modificá-lo à vontade. Não se deve perder de vista que as reuniões espíritas, como aliás tôdas as reuniões em geral, têm as fontes de sua vitalidade na base sôbre que se assentam; neste particular, tudo depende do ponto de partida. Aquêle que tem a intenção de organizar um grupo em boas condições deve, antes de. tudo, assegurar-se do concurso de alguns adeptos sinceros, que levem a doutrina a sério e cujo caráter conciliatório e benevolente seja conhecido. Formado êsse nucleo, ainda que de três ou quatro pessoas, estabelecer-se-ão regras precisas, quer para as admissões, quer para a realização  de sessões e para a ordem dos trabalhos, regras as quais os récem-vindos terão que se conformar. Essas regras podem sofrer modificações conforme às circunstâncias; mas há algumas que são essenciais"

 

 

 

Revista Espírita 1861 - Outubro

 

 

         

Autor: Allan Kardec
Fonte: Revista Espírita (Ano e mês anotado ao lado do texto)
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